Haití
Denunciarán a Brasil y a Estados Unidos por masacres.

Por La Folha de Brasil
Martes, 15 de noviembre de 2005

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Un grupo de abogados, académicos y congresistas denunciarán a los gobiernos de Estados Unidos y Brasil ante la Comisión Interamericana de Derechos Humanos (CIDH) por su responsabilidad en una serie de masacres cometidas en los últimos 18 meses en Haití.

Según la acusación, un número indeterminado de haitianos partidarios del ex presidente Jean Bertrand Aristide [primer presidente de Haití electo en forma democrática] fueron asesinados, torturados y arbitrariamente presos por integrantes de la Policía Nacional y escuadrones de la muerte.

En febrero de 2004, Aristide, en medio de acusaciones de corrupción, se exiló bajo presión de los EUA, Francia y Canadá. Desde entonces, la seguridad en el país ha sido mantenida por fuerzas internacionales de las Naciones Unidas, con 7.000 militares y la coordinación de Brasil.

La acusación también sostiene que los agresores son financiados por los EUA y cuentan con el apoyo de los cascos azules [soldados que participan de misiones de mantenimiento de la paz o de estabilización] de las Naciones Unidas, liderados por Brasil. Los militantes acusan los oficiales de la ONU de no haber evitado las masacres y del fracaso en su misión de proteger la población civil.

El grupo de defensa de los derechos humanos es integrado por el profesor del Instituto Técnico de Massachusetts Noam Chomsky, la congresista demócrata Barbara Lee, el historiador Howard Zinn y varios grupos de abogados negros de los EUA, entre otros.

La denuncia será presentada este martes en la sede de la CIDH en Washington, donde serán presentados testigos, así como vídeos que probarían las acusaciones.

Traducido para Aporrea por : Fernando Henriquez

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Comissão denunciará Brasil e EUA por massacres no Haiti
Folha Online, 14/11/2005 - 16h35

Um grupo de advogados, acadêmicos e congressistas denunciarão os governos dos Estados Unidos e do Brasil diante da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) por sua responsabilidade em uma série de massacres cometidos nos últimos 18 meses no Haiti.

Segundo a acusação, um número indeterminado de haitianos partidários do ex-presidente Jean-Bertrand Aristide [o primeiro presidente do Haiti eleito de forma democrática] foram assassinados, torturados e arbitrariamente presos por integrantes da Polícia Nacional e esquadrões da morte.

Em fevereiro de 2004, Aristide, em meio a acusações de corrupção, exilou-se sob pressão dos EUA, da França e do Canadá. Desde então, a segurança no país tem sido mantida por forças internacionais das Nações Unidas, com 7.000 militares e a coordenação do Brasil.

A acusação também sustenta que os agressores são financiados pelos EUA e contam com o apoio dos capacetes azuis [soldados que participam de missões de manutenção da paz ou de estabilização] das Nações Unidas, liderados pelo Brasil. Os militantes acusam os oficiais da ONU de não ter evitado os massacres e de fracassarem em sua missão de proteger a população civil.

O grupo de defesa dos direitos humanos é integrado pelo professor do Instituto Técnico de Massachussets Noam Chomsky, a congressista democrata Barbara Lee, o historiador Howard Zinn e vários grupos de advogados negros dos EUA, entre outros.

A denúncia será apresentada nesta terça-feira na sede central da CIDH em Washington, onde testemunhas serão apresentadas, assim como vídeos que provariam as acusações.